Hoje repetiu-se o ontem
Repeliu, me trouxe denovo a farsa
Um lugar de ovelhas apartadas
Ao curral batizado burguesia
Vive o medo como a tinta borrada no quadro
Só o fogo para não tomar conta
Só a fé,
Espaço em branco meio à tintas
Então sentou só
E leu, as estações passaram
A chuva deu boa noite,
Ele só lia
Viu dor como ansiedade de incertezas
Erro à busca dentro em mentiras,
Um caminho curto à verdade
Nem sempre respostas vêm das línguas ao redor
A certeza lapidada no silêncio
segunda-feira, 10 de maio de 2010
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Que lindo esse texto, Fer!
ResponderExcluirAdorei o final: "a certeza lapidada no silêncio"...